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Como Lean TI descreve os desperdícios?

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Por: Rodrigo Aquino     17566 visualizações     Tempo leitura: 5 min

Em 1937, quando Taiichi Ohno ainda trabalhava na Toyoda Spinning and Weaving ouviu um homem dizer que a produção de um trabalhador americano era nove vezes maior que de um japonês. Quando em 1945, Kiichiro Toyoda disse: “Alcancemos os Estados Unidos em três anos. Caso contrário, a indústria automobilística do Japão não sobreviverá.” Ohno pensou: “Mas será que um americano podia realmente exercer nove vezes mais esforço físico?”. Era claro que os japoneses estavam desperdiçando alguma coisa. Se o desperdício fosse eliminado, a produção aumentaria instantaneamente e isso marcou o início do atual Sistema Toyota de Produção. Taiichi Ohno cate gorizou os desperdícios em: superprodução, espera, transporte, processamento, estoque, movimentação e produtos defeituosos. Ele estava certo de que a eliminação com pleta desses desperdícios aumentava a eficiência da operação. Para começar a Toyota deveria produzir somente o necessário, liberando força de trabalho extra.

Quando falamos de desperdícios em TI há sempre uma dificuldade em identificá-los claramente. Steven Bell, em seu livro TI Lean, adaptou os sete desperdícios à tecnologia da informação comparando-os também à manufatura e o escritório, conforme mostra a figura 1. No final de sua obra é possível encontrar uma série de outros exemplos mais específicos que podem ajudar no esclarecimento deste conceito.


Como Lean TI descreve os desperdícios
Figura 1. Comparação de desperdício na manufatura, no escritório e na TI. Fonte: Bell, C. S. e Orzen, A. M. (2013),
TI Lean – Capacitando e Sustentando sua Transformação Lean (p. 61). São Paulo: Lean Institute Brasil.

Steven também descreve Lean TI assumindo duas dimensões: voltada para fora (o qual será expressa pela palavra - out) no aspecto de melhorar a gestão e processos empresariais, e voltada para dentro (o qual será expressa pela palavra - in) no uso de princípios e ferramentas para melhoria das operações, serviços e desenvolvimento de software. É importante esclarecer essa separação a fim de entendermos qual área da TI o desperdício está ocorrendo. Na tabela 1, apresento alguns exemplos de desperdícios categorizados pelas dimensões in e out.


Estoque In: Excesso de especificações em processo causado pela lentidão no desenvolvimento (Backlog). Diversas funções no código fonte que possuem a mesma utilidade ou não são usadas pelo sistema.
Out: O número de licenças de software é maior do que a quantidade de usuários. Informações duplicadas desnecessariamente no banco de dados. Excesso de links no menu de um sistema que são acessados apenas por pessoas de outro departamento.
Produção em excesso In: Desenvolver algo que o cliente não utilizará. Reescrever funções que já estão prontas para um projeto.
Out: Sistema libera relatórios com informações que não são utilizadas pelos usuários.
Espera In: Desenvolvimento parado aguardando por User Story ou qualquer outro tipo de especificação.
Out: Sistema leva muito tempo para passar de uma tela para outra, obrigando o usuário a esperar.
Transporte In: Um programador especificar o que está desenvolvendo e enviar ao responsável (Product Owner).
Out: Fazer integrações com outros sistemas desnecessariamente (por exemplo, Web Services).
Superprocessamento In: Desenvolvimento de código sem otimização, causando superprocessamento da máquina. Reuniões improdutivas (pode ser Out também).
Out: Acumular muitas funcionalidades em apenas uma tela do sistema, levando ao superprocessamento.
Movimentação In: Acessar help, Google ou qualquer outro tipo de site para esclarecer dúvidas simples de programação.
Out: Necessidade do usuário buscar informações em outras telas do sistema e em seguida voltar para onde estava.
Defeitos In: Inconsistência entre a especificação e o resultado esperado.
Out: Sistema apresenta um erro de programação durante sua utilização pelo usuário.
Tabela 1. Exemplos de desperdícios em Lean TI categorizados pelas dimensões in e out.

O pior desperdício seja em TI, manufatura ou escritório é a produção em excesso, pois com ele se carrega todos os outros. Entender claramente os desperdícios e focar em sua redução, começando pela produção em excesso, é o primeiro passo para a conscientização das pessoas e a evolução da organização. Foi dessa maneira que Taiichi Ohno iniciou o Sistema Toyota de Produção.

Conclui-se que não é preciso sistemas revolucionários de software ou gestão para ajudar uma empresa, mas entender primeiramente o que deve ser reduzido e trabalhar sem perder o foco, fará os resultados aparecerem rapidamente. Por exemplo, imaginemos uma fábrica que conseguiu economizar dois segundos na produção de uma peça. Supondo que a produção seja de 200.000 peças ao mês, ela terá uma economia de 111,11 horas de energia, gasto de máquinas, mão de obra, etc. Entende-se que ao eliminar o desperdício, o custo diminuiu automaticamente. A mesma situação poderia ser aplicada a uma empresa de TI se levarmos em consideração a quantidade de tempo desperdiçado no dia a dia com reuniões improdutivas, telefonemas, emails, etc. Somando o tempo gasto de todos os colaboradores, considerando um mês de trabalho, chegaríamos a um número bem elevado. Em outras palavras, o desperdício deve ser entendido e eliminado pelas organizações.

Bibliografia
- Ohno, T. (1997), O Sistema Toyota de Produção por Taiichi Ohno. Porto Alegre: bookman
- Bell, C. S., Orzen, A. M. (2013), TI Lean - Capacitando e Sustentando sua Transformação Lean. São Paulo: Lean Institute Brasil


Data da publicação: 13/09/2013

  • Rodrigo Aquino      
    LEAN IT

    Professor do MBA, Pós-graduação e banca examinadora na FGV, incluindo as disciplinas de Transformação Digital, Inovação, Planejamento Estratégico, além de Estruturas e Processos Organizacionais, +27 anos de experiência atuando em projetos nacionais e internacionais com foco em mapeamento, inovação e melhoria de processos. MBA Engenharia de Software pela USP e Bacharel em Ciência da Computação pela PUC-SP. Responsável pela revisão técnica do primeiro livro de Lean IT lançado no Brasil, revisor dos termos de TI do livro Liderar com Respeito, autor do livro: WPage - Padronizando o desenvolvimento de Web Sites e co-autor do livro Liderança Exponencial. Experiência nas áreas de TI, saúde, office e serviços, construção, manufatura, trabalhando na melhoria de processos e transformação digital nas empresas. Co-autor do Framework Lean IT 2.0 e da ferramenta A3 Ágil. Experiência com Business Agility, Gestão de Projetos Lean e Ágil, SCRUM, OKR, Kanban, Gestão de Crise, ESG, LGPD e Lean Canvas. Trabalhou nas empresas: Petrobras, Wunderman, TOTVS, ICEC (construções metálicas), etc.

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